Depois das borboletas, o inferno encheu-se de ecrans-plasma e emigrantes de férias na terra-mãe.
24 julho 2009
23 julho 2009
Recortava em jornais, revistas e livros de história, fotografias de multidões e pintava retratos minuciosos de cada pessoa, até onde conseguia ver.
De ontem:
Como sustentar um colectivo que preserve a singularidade?
Como preservar a singularidade sem autismo?
Anota:
"O que é meu é primeiramente a minha distância"
"Os corpos sabem-se"
(dois corpos que trazem um ao outro um acréscimo de alegria)
(quando desisti de anotar frases frenéticamente rabisquei um pente inconsciente, que tem sempre mais que um dente.)
18 julho 2009
Postais: vou para uma praça renovada pedir às pessoas para desenharem como a gozariam. Repito jogo e futuro muitas vezes. Responderam-me que está muito bonita assim. Toma.
De qualquer maneira, está demasiado calor para isto. Desenharam lagos mas não banhos. Que haveriam, se não fossem proibidos e a água só de olhar. Uma fonte também. Sei de uma associação de moradores que nasceu numa fonte.
O risco maior é ficar sozinha ao sol.
De qualquer maneira, está demasiado calor para isto. Desenharam lagos mas não banhos. Que haveriam, se não fossem proibidos e a água só de olhar. Uma fonte também. Sei de uma associação de moradores que nasceu numa fonte.
O risco maior é ficar sozinha ao sol.